Dirigentes demissionários do CDS/Aveiro garantem que a comissão política concelhia do partido decidiu, após “decisão interna”, renovar a coligação com o PSD para as eleições autárquicas deste ano, “mediante a negociação de algumas condições”, e, pela mão da líder concelhia e de três dos seus vice-presidentes, chegou a endereçar um “convite formal” a Élio Maia, que dirige a autarquia desde 2005.
Só mais tarde “foi comunicado, unilateralmente e sem direito a discussão”, que o CDS voltaria a aliar-se com os sociais-democratas mas com Ribau Esteves como cabeça-de-lista.
Este esclarecimento partiu de quatro dos 14 dirigentes centristas que na semana passada pediram a demissão dos cargos ocupados no partido: Diogo Machado e Fernando Carvalho (vice-presidentes) e as vereadoras Maria da Luz Nolasco e Teresa Christo.
O apoio à candidatura de Ribau Esteves foi uma “imposição” das “estruturas nacionais do CDS”, num processo “irregular” que viola os Estatutos, os Regulamentos e o Regulamento para as Eleições Autárquicas de 2013.
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