“Sou colecionisto-dependente!”. O aviso inicia a conversa. Sabemos logo para o que vamos. Mas será que era necessário o aviso? Não, depois de entramos em casa da “Lili”, como é tratada. À nossa volta, no caminho até ao escritório com as paredes forradas a dedais (e livros), deparamo-nos com colecções de tudo e mais alguma coisa. Não, não é o chavão habitual. Quando dizemos “tudo e mais alguma coisa” é mesmo isso que queremos dizer. Palavra por palavra. A própria Lili confirma-o: “faço colecção mais ou menos de tudo. Só não faço de homens. O meu já me dá muito trabalho”, atira acompanhando com um sorriso.
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