“É um caso de investigação”, sublinhou José Manuel Maia, director para o futebol da Associação Desportiva Sanjoanense, referindo-se ao que considera ser a actuação injusta do Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Aveiro.
O responsável do clube de S. João da Madeira, que sente ter perdido a possibilidade de disputar até ao fim o título distrital da I Divisão devido à penalização recebida pelo ocorrido aquando do jogo Mourisquense-Sanjoanense - três pontos subtraídos, três jogos de interdição para o seu estádio e 200 euros de multa -, vem agora perguntar por que é que o Recreio de Águeda foi punido apenas com 50 euros de multa, quando, no seu jogo com a ADS, houve invasão de campo e agressão ao árbitro, com ameaças de morte pelo meio.
“Não há verdade; não há justiça”, clamou José Manuel Maia, desejoso de que alguém se disponha a investigar este comportamento - sombreado, no seu entender, por “dois pesos e duas medidas” - do Conselho de Disciplina. O director da Sanjoanense baseou as suas acusações nos relatórios dos árbitros referentes aos dois jogos em causa.
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