A dinamização do tecido empresarial português, em especial da indústria, pede que se valorize o ensino profissionalizante e o “sistema dual” – no qual o estudante é formado na escola, mas também na empresa -, defendeu Emídio Sousa, o presidente da ADRITEM (Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria).
“Se há uma estratégia clara por parte do Governo em promover a re-industrialização, nós temos de nos adequar a esta procura”, salientou o responsável na mais recente tertúlia daquela entidade, subordinada ao tema “Qualificar para Desenvolver”.
Emídio Sousa disse ser inevitável que, tal como a Europa, o nosso país volte a apostar na indústria, o que – fez notar – “exige saber-fazer e conhecimentos profissionais práticos”.
Assinalou que o documento “Estratégia para o Crescimento, Emprego e Fomento Industrial”, para o período 2013-2020, definiu a re-industrialização como um objectivo “centrado na competitividade e na valorização da produção nacional ao longo da cadeia de valor, para o reforço das exportações”.
O presidente da ADRITEM constatou que os serviços constituem um sector “esgotado”, com o encerramento diário de empresas.
“As pessoas, mesmo que já tenham terminado o período ideal de estudos, podem, perfeitamente, refazer a formação numa área profissional, pois é aí que estão as oportunidades de trabalho”, afirmou.
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