ÁRVORES, E NÃO FINANÇAS, NO NOVO LIVRO DE BAGÃO FÉLIX

É comum ouvi-lo falar da situação económica e financeira do país. Afinal, é licenciado em finanças e foi governante – secretário de Estado e ministro – em áreas como a Segurança Social, o Emprego e Formação Profissional, o Trabalho, as Finanças e a Administração Pública. Em “Trinta Árvores em Discurso Directo”, António Bagão Félix revela uma faceta mais desconhecida: a de “amador botânico”.
Foi quando se mudou para Lisboa, em 1965, para estudar na universidade que verdadeiramente começou a sua relação com o “mundo prodigioso e vasto das plantas e árvores”. “São desse tempo as minhas primeiras ligações quando, no Jardim Botânico, me sentava num bando onde o sol me cumprimentava por entre folhas de choupos, de bétulas e de ginkgos”, conta o antigo ministro no prefácio do seu mais recente livro.
Em “Trinta Árvores em Discurso Directo”, Bagão Félix, natural de Ílhavo, põe alfarrobeiras, bétulas, eucaliptos, jacarandás, magnólias, tílias ou plátanos a falar de si próprias. “Sou uma árvore forte, vigorosa, alta, imponente e com um longo tempo de vida”, lê-se no capítulo dedicado ao plátano.


Diário de Aveiro


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