O Beira-Mar somou nova derrota (1-2), desta feita no sempre complicado terreno do Vitória de Guimarães, mas regressou a Aveiro com a sensação do dever cumprido. A esta hora, Costinha poderá ainda estar a queixar-se de ter averbado uma vitória moral, que, como já recordou não dão pontos, mas a influência, pela negativa, da arbitragem voltou a prejudicar a equipa aveirense.
Ao minuto 70, e quando o Beira-Mar era “dono e senhor” do jogo, remetendo a formação vitoriana para o seu último reduto na desesperada tentativa de segurar a magra vantagem, Saleh Javier marcou um golo “limpo” que Nuno Roque assinalou ilegal por pretenso fora-de-jogo do internacional saudita. Um erro de avaliação que, na altura, custou um ponto aos aveirenses.
No final da partida, o treinador do Beira-Mar não conteve a sua indignação perante o trabalho da arbitragem. O golo invalidado motivou uma declaração mais forte contra “a falta de personalidade e de carácter” da equipa de arbitragem. “Se querem colocar definitivamente o Beira-Mar no último lugar, que o façam já. Não foi só neste jogo que nos sentimos prejudicados. Foi em Paços de Ferreira, em casa com o Benfica e agora aqui", referiu Costinha.
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