A Universidade de Aveiro (UA) recebeu a visita de uma delegação da congénere brasileira da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). A deslocação a Aveiro dos representantes brasileiros do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) teve como objectivo ver in loco a implementação do programa Ciência sem Fronteiras. “A UA é uma das Universidades que mais alunos tem recebido e as metas estão a ser muito bem cumpridas”, afirmou Márcio Ramos de Oliveira, Coordenador Geral de Cooperação Internacional da CNPq.
O programa de bolsas criado no Brasil para promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira através do intercâmbio e da mobilidade internacional tem a estudar na academia de Aveiro 218 alunos brasileiros. Só em Portugal o Ciência sem Fronteiras tem cerca de três mil estudantes distribuídos por várias universidades entre mestrados e programas doutorais. “Um programa com esta magnitude e com a velocidade de implementação que teve acho que está a ir muito bem”, apontou Márcio Ramos Oliveira que em Aveiro reuniu não só com o reitor da UA, Manuel António Assunção, como também com vários estudantes brasileiros. “Temos um contingente grande de alunos em Portugal e naturalmente há ainda ajustes a serem feitos no programa”, acrescentou o responsável lembrando que as candidaturas ao Ciência sem Fronteiras começaram formalmente, e para todo o país, apenas este ano.
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