A administração do Polis da Ria de Aveiro revelou ontem que estão reunidas “todas as condições” para que “algumas das principais obras” deste programa de qualificação da laguna possam ser adjudicadas, visadas pelo Tribunal de Contas e entrem em execução até final de Abril.
O avanço dos 11 projectos contemplados - entre eles o reordenamento da frente lagunar de S. Jacinto, em Aveiro, ou da zona de recreio fluvial entre a Costa Nova e a Vagueira - foi garantido após ter sido aprovada a candidatura apresentada pelo Polis da Ria a fundos comunitários, através do Programa Operacional da Valorização do Território. O contrato de financiamento prevê uma comparticipação europeia de 16 milhões de euros, correspondente a 70 por cento dos 22,9 milhões das intervenções da chamada “prioridade A”.
O contrato “permite desde já o financiamento e a execução de obras da denominada ‘prioridade A’”, esclarece a instituição.
Das obras da “prioridade B” (avaliadas em 26,8 milhões e que se pretendem executar até final de 2015) destaca-se o desassoreamento da Ria de Aveiro e o reforço de margens e diques, estando em fase final de elaboração o estudo prévio do projecto de execução, prevendo-se para este mês o início do processo de avaliação de impacto ambiental.
Entre as obras previstas na “prioridade A” conta-se a recuperação do sistema dunar entre a Costa Nova e Mira, o reforço de margens entre o Cais do Mancão e da Ribeira do Gago (Murtosa), a valorização da barrinha e lagoa de Mira ou o reordenamento da frente lagunar de Ovar. Da lista faz ainda parte o reordenamento da frente lagunar de Estarreja e de Vagos e a requalificação do Caminho do Praião, em Ílhavo.