O Entre Douro e Vouga (EDV) é uma região bastante segura para se viver, sublinhou Laura Soares, da Universidade do Porto, na conferência do Município de Vale de Cambra, subordinada ao tema “Cidadão: primeiro agente de protecção-civil”, que assinalou, ontem, a comemoração do Dia Internacional da Protecção-Civil.
A académica apresentou a “Base de Dados Disaster”, um produto do trabalho conjunto de especialistas das universidades de Lisboa, Coimbra e Porto, que apresenta a compilação de “desastres de origem hidro-geomorfológica” – têm a ver essencialmente com chuva e cheias – num período de tempo que vai de 1865 a 2010, com base nas publicações de jornais.
“Vale de Cambra, S. João da Madeira e Oliveira de Azeméis são municípios bastantes seguros”, vincou a académica, realçando que estes três concelhos não têm qualquer desastre reportado na base de dados.
Acrescentou que os municípios de Arouca e de Santa Maria da Feira apresentam algumas entradas, mas que, mesmo assim, só há registos de 15 “ocorrências gravosas” nos cinco territórios do EDV, nos tais 145 anos, acentuando que as mais recentes datam de 2001.
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