FUNCIONÁRIOS DO CASINO SOLVERDE ACUSADOS DE DESVIOS DE DINHEIRO

Os antigos director substituto do Serviço de Jogos e adjunto do chefe da Sala do Casino de Espinho estão a ser julgados por alegados desvios de dinheiro destinado à entidade empregadora e ao Estado.
O Ministério Público (MP) acusa os ex-funcionários de, em co-autoria, terem traçado um plano que lhes permitiu arrecadar quase 7.500 euros.
J. P., de 51 anos, e D. G., de 47, trabalhavam desde 1986 no casino, mas foram despedidos, respectivamente, em Novembro de 2011 e Fevereiro do ano passado, por justa causa.
Aos dois funcionários, acusados de manipulação de ficheiros e de terem apagado dados, criando outros falsos, é imputada a autoria de um crime de furto qualificado, um de falsidade informática e outro de acesso ilegítimo. Terão, ainda, praticado contra-ordenações de incumprimento de normas relativas à exploração e prática de jogo e posse ilegal de valores.
Ambos os funcionários exerciam cargos que envolviam confiança, poder de direcção e de chefia, bem como de responsabilidade por valores pecuniários.
Mas, segundo o documento a que o Diário de Aveiro teve acesso, “em conjugação de esforços, decidiram apropriar-se ilegitimamente de dinheiro pertencente à entidade empregadora”.


Diário de Aveiro


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