Contrariamente ao que se passa com o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), em que a Câmara Municipal entendeu promover a descida acentuada das taxas a cobrar neste ano que agora começa, e também com o IRS, em que a autarquia optou por abdicar de uma percentagem que caberia ao município, na derrama, a taxa a aplicar será a máxima (1,5 por cento).
A medida apresentada pela maioria socialista no Executivo, não agradou, de todo, sobretudo à oposição social-democrata na assembleia municipal. Desde logo, Alberto Marques (PSD) deu conta que a sua bancada iria votar contra, defendendo que também aqui a autarquia deveria ter optado pela descida da taxa a aplicar. Uma opção com a qual os socialistas não concordam, como referiu José Marques Vidal, sublinhando que “se trata de um imposto justo, pois é uma tributação sobre os lucros, e em tempos difíceis, devemos ser solidários com os que mais precisam”, salientando o facto da autarquia ter mexido nos impostos “que recaem sobre todos”, como é o caso do IMI e IRS.
Colocada à votação, a assembleia municipal acabou por aprovar a taxa de 1,5 por cento de derrama para 2013, com 13 votos a favor, 12 abstenções e seis votos contra.
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