É “absolutamente necessário” que o Hospital de S. João da Madeira volte a ter um serviço de Urgência, sublinha a organização local do PCP. Jorge Cortez fez notar que a Consulta Aberta que actualmente existe simplesmente não é uma Urgência e salientou que, neste domínio, as populações sanjoanenses e de algumas terras vizinhas se encontram desamparadas.
“S. João da Madeira tinha uma Urgência Cirúrgica e desceu dois degraus”, vincou o dirigente comunista, em conferência de imprensa, enfatizando que “tal não aconteceu em mais nenhum concelho”.
O mesmo enquadrou esta situação numa “diminuição qualitativa dos cuidados médicos de Urgência” prestados aos sanjoanenses. Nomeadamente, porque o Hospital S. Sebastião, de Santa Maria da Feira, que assumiu essa responsabilidade, padece de “uma saturação” neste serviço.
Jorge Cortez abordou, ainda, a possível compra pelo Governo do edifício do hospital, que pertence à Santa Casa da Misericórdia. Para vincar que o seu partido “em nada se opõe” a tal negócio, até porque será “positivo para o Estado”.
Numa vertente mais política, ainda lamentou que as conversações entre Castro Almeida, presidente da Câmara, e o Governo, sobre a unidade de saúde, se revistam de um certo carácter de opacidade. “É sempre um segredo”, vincou.
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