A Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) repudia, em comunicado, as afirmações do Bloco de Esquerda (BE) sobre a cobrança das refeições escolares a um preço superior ao definido pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC). São afirmações e acusações "falsas e graves", assegura a autarquia, que, sublinha que "cobra por cada refeição escolar 1,46 euros, no caso de alunos não subsidiados, e 50 por cento desse valor aos alunos de escalão B, facultando a refeição gratuitamente aos alunos de escalão A". A Câmara "não se lembra só das famílias ilhavenses em momentos de crise, tendo investido ao longo dos últimos anos dezenas de milhões de euros para possibilitar a oferta do serviço de refeição escolar e prolongamento de horário a todas as crianças do município, num processo gerido em parceria com as Associações de Pais e com reconhecida qualidade", é referido. Continuando, "cada refeição escolar custa à CMI 3,05 euros, dos quais 1,46 euros são suportados pelas famílias (no caso dos alunos não subsidiados), 0,29 euros pelo MEC e o restante pela CMI, a qual assume ainda o valor total das refeições dos alunos de escalão A e 50 por cento do valor das refeições de escalão B". No ano lectivo 2011/2012, "a CMI investiu 242 mil euros nas Associações de Pais para apoio à gestão da componente de Apoio à Família na dupla vertente de refeição e prolongamento de horário". A Câmara de Ílhavo adverte que "não tem conhecimento de qualquer criança que não usufrua do serviço de almoço no Pré-Escolar e 1.º Ciclo no Município por questões financeiras, tendo em conjunto com as Associações de Pais e Agrupamentos de Escola encontrado as melhores soluções para todas as situações". Diário de Aveiro |