É a resposta do PS aos desafios e críticas de Élio Maia sobre a dívida da Câmara de Aveiro à REFER. Eduardo Feio colocado como o homem que melhor conhecimento tinha do processo que teve origem na governação socialista de Alberto Souto diz que Élio Maia devia ter-se limitado a cumprir o que estava acordado em 2001 com entrega de terrenos à empresa no âmbito de uma permuta.
O dirigente do PS diz mesmo que este é um tema que a coligação procurou manter na agenda arrastando no tempo.
“A situação estava identificada e sabia-se como a resolver. Serviu de arma de arremesso para dizer que o passivo era maior. Neste momento, o município sai lesado. Os terrenos poderiam pagar a maior parte da transferência financeira para a REFER”.
A resposta do líder da concelhia socialista sobre a REFER no diz em que falou de Plano de Atividades e Orçamento. Diz que o documento é eleitoralista e considera que está a empurrar para o futuro problemas do presente.
“Enquadra um conjunto de situações financeiras para a fre nte, ou seja quem vier a seguir terá de resolver situações que esta Câmara entendeu empurrar, através de planos plurianuais para o futuro. Havia um conjunto de soluções, mas optou por não os resolver já com os instrumentos que podia usar”.
Eduardo Feio numa leitura do PS sobre Plano e Orçamento que o Partido Socialista chumbou na Câmara e se prepara para chumbar na Assembleia Municipal.
Considera o Orçamento de 2013 "um profundo exercício de demagogia" em período pré-eleitoral sem “apontar o rumo para o desenvolvimento”.
Na crítica ao Plano de Atividades, o dirigente do PS lamentou o arrastamento de questões como o desenvolvimento do parque escolar, a requalificação das zonas industriais e o abandono da bacia de retenção de fins múltiplos do rio Novo do Príncipe que permitiria construir a pista de remo.
"Era uma bandeira e agora sai completamente do plano", disse Eduardo Feio. Diário de Aveiro |