Arranca esta semana a reunião da Assembleia Municipal que debate Grande Opções do Plano e Orçamento para 2013. Os deputados municipais analisam os documentos aprovados pela maioria em reunião de Câmara. Da antiga vereadora responsável pelas finanças ficam algumas críticas ao aumento real da carga fiscal mesmo com a aprovação de medidas que procuram baixar as taxas municipais.
A ex-vereadora das Finanças votou contra as Grandes Opções do Plano (GOP) e Orçamento apesar de destacar a descida "muito expressiva" do orçamento, em cerca de 35%. Esforço alcançado em grande medida pelo escalonamento da dívida por anos futuros.
Apesar da maioria eleger como áreas prioritárias a educação, ação social e rede viária, Ana Vitória Neves nota que surgem com reduções.
Do lado da receita, a eleita independente contabiliza um aumento de 11,6 % de impostos diretos como o IMI e derrama.
Dá mesmo nota negativa a uma "subida global" de receita contrariando os propósitos do novo pacote fiscal.
Ana Vitória Neves antecipa um aumento de 4,5 milhões de euros de passivos financeiros. Mantém, por isso, que seria mais vantajoso recorrer ao Programa de Apoio à Economia Local.
Questiona a previsão de 1,5 milhões de euros a custa de multas. E nas despesas estranha os aumentos de encargos com pessoal, aquisição de bens e transferências para empresas públicas e municipais.
Nos Serviços Municipalizados de Aveiro, a vereadora ficou surpreendida por não prever a receção de trabalhadores da Moveaveiro na sua estrutura. Diário de Aveiro |