Mano Nunes voltou a ser ouvido no juízo de instrução criminal (JIC) de Aveiro no âmbito do chamado "negócio das piscinas" do Beira-Mar. Depois de uma curta permanência nas instalações do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), sexta-feira passada, compareceu às 10h30 de hoje para prosseguir o interrogatório judicial no processo onde é arguido por burla qualificada. O ex-dirigente tem estado a expor a sua versão dos termos em que beneficiou de um milhão de euros do valor da venda (2,5 milhões de euros) do complexo desportivo à imobiliária Nível II, deixando, inclusivamente, documentação bancária relativa a empréstimos pessoais feitos ao clube. Mano Nunes, que se encontra sob a medida de coação mínima (termo de identidade e residência) saiu para almoçar, retomando a diligência durante a tarde. À saída, pelas 16h30, escusou-se a prestar declarações, bem como a sua advogada. Esta remeteu um esclarecimento para momento posterior, sendo que os esclarecimentos à juíza de instrução criminal vão prosseguir numa próxima data. Diário de Aveiro |