A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro manifesta-se contra a introdução de portagens nas SCUT depois das reuniões individuais de cada município com o Secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas. A CIRA reitera a posição de que não há alternativas capazes e sustentáveis para receber o tráfego que vai sair da A17, A25 e A29 com a implementação das portagens. A CIRA discorda, ainda, do mecanismo de cálculo proposto, de 0,67 euros por cada dez km, já que, desta forma, a população local será a mais penalizada porque “vai pagar por distâncias que não irá percorrer”.
O Conselho Executivo da CIRA esteve reunido, ontem, em Estarreja. Os presidentes de Câmara reafirmam que “o PIB per capita da NUT III do Baixo Vouga está abaixo da média nacional, lembram que não há vias alternativas, recusam o mecanismo de cálculo das portagens, exigem isenção nos circuitos de curta distância, recusam portagens entre o nó do Estádio e a Gafanha da Nazaré e lamentaram que o Governo não invista na execução das variantes à EN109 nos principais centros urbanos existentes.
Pedem uma audiência conjunta com o Ministro das Obras Públicas para debater este tema manifestando desde já “total discordância da cobrança de portagens na Região de Aveiro enquanto não se verificarem esses pressupostos e o cumprimento dos compromissos/protocolos anteriores”. Diário de Aveiro |