O Bloco de Esquerda reage às notícias sobre a alegada passagem de mãos do dossiê do prédio que tinha dois pisos acima do permitido na avenida Dr. Lourenço Peixinho. Manifesta-se contra essa passagem e aparente travagem no processo de demolição dos pisos ilegais. Segundo informações vindas a público quando o vereador Miguel Fernandes se preparava para ordenar a demolição da área ilegal, o Presidente terá retirado o caso das mãos do seu Vereador e “não tomou qualquer acção perante a ilegalidade”.
O BE considera a decisão de Élio Maia “grave já que persiste na manutenção da ilegalidade e dá à sociedade o sinal de que em Aveiro a ilegalidade poderá compensar”. Lembra que o promotor anunciava ter “plataforma de entendimento” para a legalização e que espera vender os pisos a 500 mil euros cada.
Segundo o BE, “Élio Maia demonstrou de forma inadmissível que a Câmara Municipal de Aveiro é meiga e dócil perante a ilegalidade” e considera, ainda, que “o Vereador Miguel Fernandes está assim enfraquecido no executivo e no pelouro de obras particulares depois de lhe ter sido retirada a confiança política neste caso”. Além de pedir explicação sobre a atitude de Élio Maia, o BE diz que o Vereador Miguel Fernandes “deve tomar as devidas consequências do sucedido”. Diário de Aveiro |