O presidente do conselho de administração da empresa Estádio Municipal de Aveiro já reagiu às declarações de Leonardo Jardim sobre o estado do relvado do EMA e considera estranho o teor do discurso no que apelida de “contexto individual e hostil, assumindo afirmações vergonhosas”.
Pedro Ferreira assina o comunicado da EMA, dizendo que “fosse o treinador do Santa Clara e entenderíamos isso como um golpe de balneário... de um homem da casa, que a conhece bem, é um insulto barato”.
Relembra que a qualidade do relvado é igual à do início de época e “que a EMA tem feito tudo o que está ao seu alcance para contribuir para os sucessos do Beira-Mar”. E vai mais longe ao dizer que “não será necessário demonstrar as posturas menos adequadas, por parte de elementos da equipa que orienta, na utilização do relvado que tanto critica”.
Pedro Ferreira relembra que a empresa assume os custos de manutenção do estádio e que ridicularizar “o trabalho diário de uma outra equipa que não conhece, nem nunca o pretendeu fazer, comparando um ex-jardineiro que trata do "velhinho" Mário Duarte com uma equipa técnica que trata o relvado com pormenores fitossanitários de exigência extrema, talvez queira dizer duas coisas: que pretende voltar ao relvado igual ao de sua casa - o antigo Mário Duarte; ou então pretende assumir que o tal ex-jardineiro, que defende, assuma por sua conta e risco o tratamento do relvado que critica. Mas isso devia-o ter feito no início da época, porque, pelo que afirma, já estava em más condições”.
A terminar questiona os méritos de uma possível subida. “Se nunca sentiu um espírito de equipa na ajuda às conquistas, porque é que essas conquistas aconteceram, e, se calhar, vão permitir a subida do Beira-Mar!? Foi fruto do desempenho do Beira-Mar só e unicamente?!.... São estranhas, de facto estas declarações”, conclui Pedro Ferreira. Diário de Aveiro |