É mais um passo para a liquidação definitiva da Oliva. A Assembleia Geral avançou para a liquidação embora cinco dos credores tenham pedido para fazer votação por escrito o que dá mais 10 dias até ao fim definitivo da fábrica de São João da Madeira. O administrador judicial, Tito Teixeira, apresentação a sua demissão. Esperava outro desfecho mas não surgiram investidores interessados na empresa. “É uma questão de dinheiro, de arranjar alguém que esteja disponível para apoiar e isso até agora não aconteceu. Não é agora em 3 dias úteis que vá acontecer”, disse o ex-administrador judicial.
Rui Abrantes, da Comissão de Trabalhadores, diz que ao contrário do que se possa pensar a liquidação da empresa vai custar mais aos cofres do Estado do que a viabilização daquela unidade fabril. “Aquilo que vai custar ao Estado o Fundo de desemprego de 184 trabalhadores e o fundo de garantia salarial seriam talvez suficientes para manter a empresa em funcionamento”, sublinhava o dirigente da CT.
Os trabalhadores admitem estar à espera do fim da empresa e já não acreditam na viabilização. “Neste momento é para fechar. A luz já foi cortada. Os patrões é que fecharam a Oliva”, diziam os trabalhadores no final da Assembleia. Diário de Aveiro |