A Escola Gimnica de Aveiro funciona desde 1996, na freguesia de Esgueira. Um projecto que sobrevive graças ao esforço e empenho tanto de professores, alunos e encarregados de educação. Os apoios são poucos e por isso são as mensalidades que suportam os custos, sobretudo no que toca ao pagamento dos salários e do espaço que utilizam. Apesar das dificuldades, Margarida Amaral orgulha-se do facto da Escola Gimnica ser uma instituição com as contas em dia.
“Hoje em dia, as câmaras e juntas de freguesia têm pouco dinheiro e não apoiam. E assim sendo, são as mensalidades que nos ajudam a suportar os gastos. Nós, no nosso caso pessoal, estamos na associação por carolice, vamos fazendo tudo o que é necessário com o nosso tempo, sem ganharmos nada com isso”, disse Margarida Amaral, acrescentando que é esta política de “voluntariado” que permite “mensalidades baixas, para que todos possam participar nas aulas”. “Temos ainda a preocupação de termos as contas em dia e o nosso espaço é pago pelas mensalidades, ainda que baixas. Há três anos que as mensalidades não são aumentadas e fazêmo-lo porque precisamos de ter alunas para pagar aos professores e o aluguer do espaço”, adiantou Margarida Amaral.
Durante algum tempo, a Câmara de Aveiro e a junta de Esgueira apoiaram a associação, mas, diz Margarida Amaral, o futebol e o basquetebol “roubaram” esses apoios. “Há uns tempos, a Câmara Municipal e a junta davam uma ajuda. Há muitas promessas, mas depois não vem o dinheiro, apesar de sabermos que desportos como o futebol e o basquetebol têm muitos apoios”, lamentou Margarida Amaral. Diário de Aveiro |