Consenso quanto ao acordo assinado entre Governo e Associação Nacional de Municípios Portugueses. Os partidos com assento na Assembleia Municipal de Ílhavo reagem com satisfação à agilização do quadro de referência estratégico nacional e ao aumento das comparticipações de fundos comunitários. Mário Júlio Ramos, do PSD, destaca a intervenção de Ribau Esteves no processo negocial: “Foi o representante da Associação Nacional de Municípios nesta negociação. Há um atraso do QREN. Estamos em 2010 e este quadro de comparticipação estaria activo entre 2007 e 2013 e estamos a meio com apenas 7%. Há aqui uma clara incapacidade do Governo e uma falha na planificação. Estamos a corrigir essa falha e esperamos estar a tempo de o fazer”.
José Vaz, do PS, diz que o Governo agiu bem ao “caminhar” para o acordo: “Estou plenamente de acordo. Ainda bem que o Governo soube responder positivamente às reivindicações daquilo que era uma realidade dos autarcas. Estas três áreas significativas nas alterações que vão existir são fundamentais”.
Francisco Rocha, do PP, concorda que o aumento de comparticipações é fundamental até porque muitos projectos poderiam correr risco por falta de financiamento: “Isto é bom para dar continuidade a todos estes projectos. Espero que sejam bem sucedidos e que se concretizem”.
José Alberto Loureiro, do PCP, olha com desconfiança para o acordo e aumento de verbas nas comparticipações: “Não tenho dados concretos sobre esta situação. Li que são 500 milhões de euros no total e cerca de cinco milhões para Ílhavo. Espero que o dinheiro, realmente, venha”.
O debate na última edição do programa “Discurso Directo”.Diário de Aveiro |