O presidente do Ílhavo Andebol Clube gostaria de deixar de andar com a casa às costas e regressar à cidade de Ílhavo onde seria mais fácil fidelizar os praticantes. Manuel Oliveira salienta que a presença no pavilhão da Gafanha da Encarnação não facilita o desenvolvimento da modalidade mesmo contando com duas horas para treinar num pavilhão escolar em Ílhavo. “A situação aqui na Gafanha é um pouco chata ao nível da adesão. No início aparecem muitos mas depois, por diferentes razões, começam a dispersar atenções. É por isso que precisamos de ir para Ílhavo. Há noites em fazemos 4 e 6 viagens com as carrinhas. Vamos andando”, disse Manuel Oliveira.

O presidente do Ílhavo Andebol Clube diz que a realidade do IAC é manter os pés bem assentes na terra. “Estamos como é possível estar. Os seus dirigentes têm pés bem assentes na terra e quais os auxílios que têm. Não vamos além disso. Não vamos para voos altos”, revela o presidente que deixou críticas ao nível de apoio público. “Não falham com apoio mas são diminutos. O IAC não está a ser tratado da mesma forma. Só sabemos se somos capazes de fazer igual ou melhor se tivermos as mesmas condições. Já fiz ver isso às entidades competentes mas até hoje vamos andando”, disse Manuel Oliveira em entrevista ao programa “Segunda Parte”.