O porto de Aveiro terá tido uma quebra de 13% na movimentação de cargas em 2009 e a administração diz que, para além da crise, a greve de estivadores no Verão passado terá estado na origem dessa redução. José Luís Cacho sustenta a informação na tendência positiva seguida pelo porto naquela altura e que se inverteu a partir desse momento.
“Estimo que o porto terá perdido cerca de 13% das suas cargas em 2009. Acredito que isso está relacionado com a greve durante o mês de Agosto. Estando parado um mês tem repercussões nos meses imediatos. Se não fosse esse efeito teríamos fechado com resultados positivos. Julho foi o melhor mês de Sempre”, adianta José Luís Cacho.
O administrador do Porto de Aveiro diz que o problema da empresa de estiva ainda não está totalmente solucionado mas acredita que patrões e sindicados são sensíveis aos problemas causados pela última paragem.
A captação de investidores é um dos objectivos prioritários.
José Luís Cacho adianta que há acções previstas para os próximos meses. A exposição comemorativa dos 200 anos da abertura da barra vai ser apresentada em Valladolid. Será pretexto para uma missão empresarial.
“Dia 26 de Março a exposição que esteve em Madrid, Lisboa e Universidade de Coimbra, bem com nos concelhos limítrofes da ria, vai a Valladolid a pedido do Governo de Castela e Leão. Vamos a aproveitar para mais uma missão comercial”, adianta José Luís Cacho.
O porto de Aveiro procura aprofundar as relações comerciais com Castela e Leão. Diário de Aveiro |