O património natural faz parte do processo de desenvolvimento de Estarreja e a autarquia assume esse desígnio. José Eduardo Matos lembra que toda a frente ribeirinha está integrada em projectos de recuperação. O compromisso ambiental surge como bandeira. “Falo muito que o Eco parque é um factor de reinvenção do município e cria outras dinâmicas ao nível da fixação de jovens e na dinamização do comércio. Ninguém fica numa terra se, para além de emprego, não tiver outras valências, sejam elas de património, cultura ou educação”, explica o autarca.
Eduardo Matos diz que o Município teve a imagem associada ao pólo químico mas hoje potenciou alguns dos símbolos ambientais. “Estarreja tem uma realidade muito diferente da que as pessoas assistiam. Só se lembravam do fumo das fábricas e agora não largam tanto. Aquilo estava lá tudo. Não importámos passarinhos, nem lontras. Estava lá tudo. O que fizemos foi virar o concelho para a ria o que tem valido prémios de conservação da natureza. Essa aposta é uma espécie de retorno à raiz cultural. As pessoas tinham esquecido isso”, sublinha Eduardo Matos.
Bioria e Eco-parque como símbolos de uma nova realidade e nova imagem do Município de Estarreja. Diário de Aveiro |