AUTARCA DE ESTARREJA DIZ QUE CONCELHO PAGA FACTURA DE NUMEROSAS INFRAESTRUTURAS.

O presidente da Câmara de Estarreja diz que ter auto-estradas e via férrea é sinal de progresso mas, em simultâneo, sinónimo de constrangimentos. José Eduardo Matos diz que tem tudo o que a indústria necessita mas lamenta a falta de planeamento do país.

Considera que a duplicação de auto-estradas e as medidas preventivas dos traçados de TGV são obstáculos. “Temos todas as infraestruturas nacionais, tudo o que é bom para atrair investimento mas isso tem um preço. Há um conjunto de constrangimentos. É uma vala técnica onde passa o gás, onde passa tudo, até o TGV, se se mantiver esse objectivo. Tudo se junta e até demais mas tem a ver com o péssimo planeamento nacional. Não faz sentido duplicar auto-estradas e temos as medidas preventivas do TGV. Temos uma plataforma logística parada à espera que essa definição aconteça”, sublinha o autarca.

José Eduardo Matos admitiu não ter qualquer problema em aceitar as ajudas do PS local nos processos de desenvolvimento. Só lamenta que os dirigentes locais muitas vezes optem pela crítica quando eles próprios também não conseguem atingir os mesmos objectivos. “Morre-se pela boca. Tomara eu que o PS ajude Estarreja e não passe a vida a dizer mal do que é feito. Podem dizer mal do que não é feito. Não me importo que sugiram e arranjem alternativas mas, agora, dizer mal do esforço das pessoas é um erro. Está provado democraticamente”, disse o autarca numa leitura sobre as posições assumidas pelo principal partido da oposição.


Diário de Aveiro


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