AVEIRO: CRISE ECONÓMICA PREOCUPA DORAV DO PCP. DEFENDEM MEDIDAS A APRESENTAR NA AR.

A crise económica continua a preocupar o PCP que lembra o encerramento de empresas e as dificuldades sentidas por outras que procuram sobreviver. Carlos Gonçalves já definiu as áreas prioritárias de intervenção do partido para o mandato que agora começa. Diz que é preciso ajudar as empresas: “Uma parte significativa da produção do distrito continua paralisada ou reduzida. Adensam-se os riscos de encerramento de importantes unidades produtivas, como a Rohde, Aerosoles, Oliva, e mantêm-se as dificuldades de outras, como a Glovar, Automatizadora e o Grupo Suberus. As micro, pequenas e médias empresas estão cada vez mais garroteadas pelos bancos e pela falta de políticas de apoio. A agricultura familiar, o sector leiteiro e a pesca tradicional enfrentam um novo surto de liquidação que resulta do ataque da banca e dos grupos económicos, dos preços dos factores de produção, da falta de escoamento dos produtos e das políticas de direita nacionais e comunitárias”. O PCP falou sobre a constituição do novo Governo, o quadro económico e situação social no distrito, reflecte sobre o ciclo eleitoral recém terminado e medidas de reforço da intervenção e organização do PCP no Distrito. Carlos Gonçalves, da Comissão Politica do Comité Central do PCP, diz que o partido tem propostas para apresentar na Assembleia da República: “A DORAV do PCP considera que esta é o momento de dar resposta aos problemas do país e do distrito e, a este respeito, manifesta o seu apoio ao conjunto de propostas adiantadas pelo Grupo Parlamentar do PCP, como o alargamento do período do subsídio de desemprego, aumento do salário mínimo nacional e aumento geral dos salários, pensões e reformas e dos direitos dos reformados, alteração do modelo de avaliação dos professores, revogação de aspectos negativos do Código do Trabalho e legislação laboral da Administração Pública, combate à precariedade, justiça fiscal para as PME's, entre outras. O PCP intervirá na Assembleia da República em defesa do Plano de Emergência para o distrito de Aveiro, nomeadamente pelo aumento substancial e imediato do investimento público, apoio às iniciativas de emprego, à agricultura familiar e à pesca, congelamento dos preços da energia, defesa dos serviços públicos e uma fiscalização rigorosa dos lay-off”. A Direcção Regional de Aveiro assinala o arranque da legislatura.
Diário de Aveiro


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