Com mais de 45 anos de actividade empresarial, Eduardo Catroga, testemunha abonatória do arguido José Penedos, afirmou, no Tribunal de Aveiro, “ser tradicional o recebimento de prendas mais por alturas do Natal, mas também por ocasião da Páscoa”.
“É uma prática usual, em que quanto maior é o cargo, mais as prendas, o que é típico da sociedade portuguesa”, afirmou o antigo ministro das Finanças de Cavaco Silva. Mas acrescentou que, “nos últimos tempos, e em face de certas notícias na imprensa, cada vez são mais as empresas a ter cuidados com esse aspecto, com aprovação de códigos éticos e de conduta, a fim de evitar quaisquer más interpretações – as interpretações abusivas”.
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