PS e PCP sublinham o momento difícil vivido no país e dizem que Ílhavo "não foge à regra". Depois do debate em Assembleia Municipal marcado por uma troca de palavras mais dura, o PS reafirma o que disse. Não se pode pintar em tons coloridos o que é negro. Ainda assim, Pedro Martins aproveitou o programa “Discurso Directo” na Terra Nova, para dizer que o desenvolvimento de uma nova fábrica do grupo Vista Alegre, o avanço do Parque da Ciência e Inovação e a adesão ao Programa de Apoio à Economia Local são dados positivos. "Temos que enfrentar a realidade e não pinta-la com cores bonitas e dizer que está tudo bem, não é esse o caminho, temos no entanto que ter algum espírito positivo, esperar por melhores tempos, mas, temos que intervir, actuar, é evidente que o investimento da Vista Alegre é uma boa notícia para a economia do Concelho e para o país, o PCI continuar, é bom, até porque neste contexto são projectos que poderiam eventualmente parar", disse. José Alberto Loureiro, do PCP, lamenta que a carga fiscal continue a subir no país e que essa penalização chegue através do agravamento do IMI. Diz que os cidadãos estão a ser colocados em situações limite. "Não sei como as pessoas vão sobreviver no próximo ano, sei de gente que não consegue pagar o IMI, não pagam os seguros dos carros porque não tem dinheiro, tem pneus carecas no carro e não os conseguem mudar, não tem dinheiro para pagar comer aos filhos, gente que tem saído do país procurando soluções, são realidades indesmentíveis, as pessoas estão sem dinheiro para coisas básicas", referiu. Para Flor Agostinho do PSD, o 'sinal' sobre novos investimentos é importante. Destacou a adesão ao PAEL como ferramenta crucial para manter a gestão da autarquia ao serviço dos cidadãos. "A autarquia replanificou a sua dívida, fica sem divida a fornecedores, contem a despesa para ter folga para o pequeno investimento, repõe a Câmara quase em situação 'zero' podendo continuar a fazer obra que beneficie a população local". Diário de Aveiro |