A Associação Humanitária dos Bombeiros Novos de Aveiro assinala, nos próximos dias 30 de Novembro e 1 de Dezembro, o seu 104.o aniversário. Albuquerque Pinto, presidente da direcção, diz que “o mais importante é celebrar os nossos 104 anos de actividade ininterrupta desde 1908”. Assim, “pretendemos assinalar este aniversário de forma simbólica, porque na verdade, não temos condições financeiras para fazer grandes festas”, referiu.
Ao mesmo tempo, explica Albuquerque Pinto, “queremos este ano, mostrar apreço à população do concelho, mas em particular, mostrar à população da freguesia de Cacia o nosso reconhecimento pelo apoio que nos têm prestado nos peditórios que fazemos durante todo o ano”.
O responsável justifica o recurso aos peditórios: “Infelizmente, a situação do município não é boa, mas a nossa não é melhor e a Câmara terá de entender as nossas dificuldades também”. Isto porque, revela, “estamos a acumular prejuízos muito avultados que podem colocar em causa o funcionamento da nossa instituição em pouco tempo, se não formos ajudados”.
Albuquerque Pinto reclama que os bombeiros devem receber os proveitos da taxa municipal de protecção civil. “A protecção civil só tem razão de ser com os bombeiros e se a taxa não reverter para os bombeiros, o projecto não estará correcto”, alerta. Aliás, refere que os bombeiros de Aveiro fizeram esta proposta “porque aquilo que a Câmara Municipal de Aveiro transfere para os bombeiros não chega”.
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