O Presidente do Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul, Vítor Dias, confirmou em declarações à agência Lusa que "houve um acordo parcial" sobre serviços mínimos nos portos de Aveiro e da Figueira da Foz. Vítor Dias disse que é expectável que o Governo emita um despacho com a fixação de serviços mínimos tal como aconteceu a 15 de Novembro, quando também não houve entendimento entre as partes. Na Terra Nova, no programa de debate político "Canal Central", João Catarino (BE) disse que as tentativas desenvolvidas para encontrar um acordo não estão a seguir os passos normais e que a pressão imposta pelo Governo não ajuda ao acordo. "Não se discutem os argumentos essenciais, o Governo ameaçar, não pode ser, os estivadores não estão a pedir mais dinheiro, lutam contra a precarização do seu trabalho", disse. Gonçalo Fonseca (PS) referiu que a classe dos estivadores "não é a que está em pior situação neste momento de crise", sublinhando que "deveria haver tréguas na procura de melhores soluções como forma de facilitar o diálogo". António Salavessa (PCP) confessa que não conhece o dossier em pormenor mas diz que "quanto mais estratégico é um sector mais pressão existe para que não de faça greve". Diário de Aveiro |