Gonçalo Fonseca recorreu à situação do Município para justificar a Moção de Censura. Diz que 7 anos depois da primeira eleição Aveiro não conseguiu o trajeto de recuperação. Para o porta-voz do PS, essa é a principal justificação para a iniciativa política tomada pelo PS. “O que há de novo nos últimos 7 anos? A política cultural está melhor? A política desportiva está melhor? As zonas industriais estão melhores? As estradas estão melhores? Os transportes públicos estão melhores? A água está mais barata? Podíamos estar aqui até amanhã a discorrer sobre todas as questões e perceber se alguma vez este executivo tem capacidade para dar uma resposta de sim a qualquer uma destas perguntas. Há alguma coisa que esteja a funcionar melhor hoje do que estava há 7 anos?”.
Élio Maio evitou fazer o balanço mas não esqueceu que a Moção nasceu do pressuposto que a Câmara de Aveiro iria aderir ao Programa de Apoio à Economia Local. Para o autarca é simples. Se o PS tomou essa opção como sinal de falhanço, então a não adesão deve ser entendida como o sucesso da Coligação na recuperação financeira.
“No sétimo considerando aqui omitido somos acusados da falência do modelo para resolver a situação financeira e a prova que apresenta é a adesão ao PAEL. O tempo veio a demonstrar o contrário. Não houve adesão ao PAEL e o PS reconhece o êxito do modelo financeiro implementado pela maioria”. Diário de Aveiro |