A Comissão Executiva da União dos Sindicatos considera que a adesão à Greve Geral no distrito de Aveiro “constituiu um êxito assinalável”.
Diz que no sector privado “foram muitas as empresas de vários sectores de actividade onde a adesão foi de 100% ou próximo disso” e que no sector público “foram vários os hospitais que funcionaram apenas com os serviços mínimos, tribunais Judiciais, do Trabalho, e várias escolas que encerraram, diversos serviços autárquicos que não foram assegurados”.
Ainda na ambiência da greve, a USA diz que “o Porto de Aveiro e os transportes da cidade encerraram”.
Para a Comissão Executiva da União dos Sindicatos de Aveiro, a forte adesão à Greve no distrito, “confirma a justeza das propostas da CGTP-IN contra a exploração e o empobrecimento, por um Portugal com futuro, bem como a disponibilidade dos trabalhadores de continuarem a luta por uma política e uma alternativa política de esquerda, que salve o país do desastre económico e social, para onde o Governo do PSD/CDS o estão a levar”.
O realce dados aos números da greve é, segundo a USA, garantido também porque “vivemos num distrito com assinaláveis níveis de desemprego e de precariedade, de pressão sobre os trabalhadores, onde os salários são baixos e onde existem milhares de trabalhadores a viver em situação de pobreza, factores que condicionam milhares de trabalhadores a participar na greve, não obstante estarem totalmente de acordo com os seus objetivos”.
Para a USA as concentrações nas Praças da Greve em Aveiro, São João da Madeira, Ovar e Santa Maria da Feira, confirmam que “o governo do PSD/CDS está socialmente isolado e que não tem legitimidade política para governar”.
A mobilização vai continuar e está já direcionada para a concentração a realizar pela CGTP-IN frente à Assembleia da República, no próximo dia 27 de Novembro, contra a aprovação final do Orçamento de Estado. Diário de Aveiro |