A motivadora carreira do Beira-Mar no Nacional de Juniores da II Divisão (registava oito jogos consecutivos sem perder) e a aparente menor valia do Vigor Mocidade deixavam antever algumas facilidades para a formação “auri-negra”.
Acabou por não ser assim, muito por força de uma tarde desinspirada, mas também devido à forma como a equipa visitante soube defender a vantagem que conseguiu à passagem do minuto 13, quando Marques, descaído para o lado direito, rematou cruzado para o fundo das redes.
Mas nem mesmo este avanço precoce causou excessivas preocupações aos jogadores do Beira-Mar. Cientes do seu valor e da natural superioridade foram deixando correr as coisas, tendo por certo que, mais tarde ou mais cedo, haveriam de dar a volta aos acontecimentos.
E deram, mas só a dez minutos do fim, quando Ricardo (entrou ao intervalo) restabeleceu o empate e bisou sete minutos depois. Com a reviravolta no marcador consumada, nada fazia prever que o Vigor ainda tivesse inspiração e capacidade para chegar ao golo da igualdade (2-2).
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