CASA DAS PEDRAS PARIDEIRAS REFORÇA O “CHARME” DO AROUCA GEOPARK

A “Casa das Pedras Parideiras” deve estar ao serviço da economia local e os produtores devem aproveitar para vender aí os produtos e artigos que tenham sido certificados pela Associação Geoparque Arouca (AGA), sublinhou Artur Neves, na inauguração - decorrida ontem na Aldeia da Castanheira, na freguesia de Albergaria da Serra, em plena Serra da Freita - da infra-estrutura requalificada de um dos geossítios mais conhecidos do Arouca Geopark,.
Fruto de um investimento de quase 200 mil euros, financiado a 60 por cento pelo “programa de desenvolvimento rural” (Proder) – fundos europeus –, um curral com palheiro foi transformado em centro de exposição e interpretação das pedras parideiras. Conta com dois pisos: um “piso 0” dotado de um auditório para 30 pessoas e um “piso 1”, com recepção e loja de produtos locais.
O espaço exterior deste geossítio conta com uma mostra coberta e com uma mostra descoberta de “afloramentos” de pedras parideiras.
“Vimos que era o espaço ideal para construir a casa das parideiras”, salientou o presidente da Câmara Municipal, acrescentando que este novo investimento do Arouca Geopark deverá tornar-se “reprodutivo”.
Daí ter apelado às comunidades locais para que saibam usar a casa como plataforma de comercialização dos seus produtos.
Margarida Belém, vereadora da autarquia e presidente da AGA, vincou o carácter educativo da Casa das Pedras Parideiras. “É uma infra-estrutura de informação e interpretação”, assinalou a responsável, concluindo que deverá potenciar “o estudo e a divulgação” das pedras parideiras e do geoparque arouquense, no seu todo.


Diário de Aveiro


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