VAGOS: PS CRÍTICA ADESÃO AO PROGRAMA DE APOIO À ECONOMIA LOCAL.

Apesar de aprovado por unanimidade na Assembleia Municipal, a adesão da Câmara de Vagos ao Programa de Apoio à Economia Local está a merecer a contestação do PS. Para a estrutura liderada por Bruno Julião “é mais uma prova em como o PSD (e os seus responsáveis pelas finanças municipais) é absolutamente incompetente na gestão do dinheiro dos contribuintes” por ter usado “milhões e milhões de Euros” acumulando dívidas e “recorrendo agora aos Vaguenses para resolverem a situação dramática em que deixou a autarquia”.

Para o PS, a Câmara incorreu “em negócios ruinosos para o município” e não está a envolver todos os agentes nas decisões. Em nota enviada aos órgãos de comunicação, esta manhã, o PS Vagos “exige que todos os cidadãos vaguenses tenham agora conhecimento dos aumentos absolutamente brutais dos impostos municipais e que essa comunicação seja feita com imparcialidade e verdade absoluta e não em nome do PSD”.

Quer saber “como pensa a Câmara Municipal vender até ao 2.º semestre de 2013 mais de 2 Milhões de Euros de património da autarquia” numa questão sobre a angariação de receitas salientando que “não é admissível que um plano para 14 anos concentre estas operações ao longo dos próximos meses, exatamente até às eleições autárquicas”. O PS questiona, ainda, o aumento das “despesas com instituições sem fins lucrativos” em “ano de eleições” e o aumento do IMI que em seis anos (2011-2017), segundo o PS, deverá crescer mais 85,7%.

A falta de cortes na despesa merece comentário negativo do PS e a terminar o partido quer saber a quem será entregue o dinheiro do PAEL. “Este dinheiro que a Câmara receberá da linha de crédito “servirá para pagar a empresas do concelho a quem devem dinheiro, como manda o espírito do programa de apoio à economia local” e “qual é a percentagem do dinheiro que a Câmara irá receber que servirá para pagar a fornecedores de Vagos”.

O PS diz que o “PSD vai deixar uma câmara endividada, com um plano penoso para os vaguenses e sem património”.


Diário de Aveiro


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