DOIS MINUTOS PENALIZADORES

O Beira-Mar realizou no Estádio da Luz, sem a presença da sua claque, provavelmente a melhor exibição da época e, quiçá, a mais conseguida desde que Ulisses Morais está à frente do comando técnico da equipa de Aveiro.
O técnico aveirense tinha prometido que a sua equipa iria jogar com uma estratégia semelhante à utilizada pelo Benfica frente ao Barcelona. Deu a iniciativa do encontro ao opositor, actuou sempre na expectativa e viveu muito à custa das transições rápidas e na procura de uma única oportunidade que fosse para marcar um golo. E, a verdade, é que o que o Beira-Mar fez foi, na maior parte do tempo, muito bem feito.
Concentrado, objectivo, táctico e personalizado foi o modo de viver do conjunto “auri-negro”. A tudo isto, juntou eficácia logo ao minuto quatro, quando Sasso elevou-se mais alto do que toda a concorrência e deu o melhor seguimento ao livre apontado por Joãozinho. Artur ficou muito mal na fotografia.
O Benfica, que se via a perder bem cedo e tendo, inclusive, desperdiçado a melhor primeira grande ocasião de golo logo no primeiro minuto, por intermédio de Lima, demorou imenso tempo a acertar não só nas marcações, como nos passes e na forma de entender o Beira-Mar.


Diário de Aveiro


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