O secretário-geral da Associação dos Industriais de Bacalhau faz balanço positivo à viagem de uma delegação da AIB à Islândia. A indústria portuguesa de transformação do bacalhau procura aumentar o número de fornecedores e esta viagem serviu para “comprovar as condições excecionais da Islândia para o tipo de produto que Portugal procura”.
Paulo Mónica afirma que “esta viagem irá certamente produzir resultados, ficámos bem impressionados com os métodos de captura e condições de armazenamento e processamento que os islandeses possuem e sobretudo com a qualidade do bacalhau que é exatamente o que procuramos. As nossas relações comerciais com a indústria bacalhoeira islandesa ainda são reduzidas, quando comparadas com o que já foram no passado, tendo, por isso, um grande potencial de crescimento. Ficámos ainda de estudar formas de explorar parcerias para promovermos o bacalhau".
A viagem, a convite da ICE Salt Fish Association e da Iceland Responsible Fisheries, foi feita com o objetivo de aumentar relações comerciais com fornecedores islandeses. Procura estreitar as relações institucionais e comerciais entre os fornecedores de bacalhau islandeses e a indústria portuguesa transformadora.
A Islândia tem das maiores quotas de pesca de bacalhau do mundo e o tipo de bacalhau ideal para a cura tradicional portuguesa que requer um peixe de maior tamanho. As quotas de pesca islandesas para este tipo de peixe têm vindo a aumentar e é uma tendência que vai continuar.
A AIB convidou a ICE Salt Fish Association e da Iceland Responsible Fisheries a visitarem Portugal e verem de perto como opera a indústria nacional de transformação do bacalhau. Diário de Aveiro |