Desde ontem que, de acordo com uma nova portaria do Governo, os taxistas perderam a exclusividade do transporte de doentes não urgentes. Os taxistas alegam que esta decisão vem pôr em causa o futuro de milhares de profissionais, muitos deles a viverem praticamente deste serviço.
Sebastião Martins, com praça em Ílhavo, é delegado distrital da ANTRAL (Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros) e lamenta que o transporte dos doentes hemodialisados “passe a ser feito pelos bombeiros, em carrinhas de nove lugares, fazendo viagens longas (porque vão apanhar vários doentes em diferentes localidades) e sem o conforto de uma viatura ligeira, como um táxi”.
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