O presidente da Câmara de Ílhavo não poupa nas críticas aos responsáveis da pasta da cultura em Portugal pela ausência no Centro Cultural de Ílhavo uma Conferência Internacional que abordou o tema “Território, Criatividade e Regeneração Urbana”.
Sessão integrada no Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico de Ílhavo. O autarca ilhavense teceu críticas aos membros do Governo que se colocaram fora da rota deste encontro.
“Para discutirmos coisas importantes sobre o futuro do país, para discutirmos as nossas convicções, seja no poder local e central. Essa abertura de espírito é importante. Está no discurso de todos mas não está na prática da maior parte dos nossos governantes. A cultura não pode pensar que está transformada na cigarra do Governo porque é uma formiga muito importante”.
O debate andou em torno do planeamento cultural, criatividade, regeneração urbana e o desenvolvimento económico dos territórios.
A regeneração urbana do centro histórico acabou por ser um momento marcante na vida de ilhavo nos últimos dois anos.
"O plano de ação foi profundamente pensado, intensamente negociado, absurdamente sofrido e está quase executado a 100%. Lutámos dois anos por termos direito ao programa que chumbou duas vezes. Passou à terceira mas valeu o esforço”. Diário de Aveiro |