O CLÁUDIO DISSE QUE TENTOU COMPRAR UM COLETE ANTIBALA

“O receio e o medo eram uma preocupação constante. O Cláudio dizia que o ex-sogro, se muito pressionado pela filha e pela mulher, seria capaz de atitudes violentas. O Cláudio disse que tentou comprar um colete antibala”, depôs Rui Lima, advogado de uma Associação de entreajuda parental.
Rui Lima conhecia Claúdio Rio Mendes há já alguns meses. “O Cláudio fazia parte de uma associação de pais e mães que tinham dificuldades em conviver com os seus filhos e que, semanalmente, sob a égide de um psicólogo, partilhavam as suas vivências.”
Rui Lima contou ao Tribunal que “o Cláudio tinha medo do que pudesse acontecer. Disso não tenho nenhuma dúvida”, acrescentando que o chegou a acompanhar, uma única vez, à Mamarrosa. “Fui à Mamarrosa com o Cláudio, talvez um mês antes do óbito. Numa noite de inverno, via-se que havia luz. Cerca de meia hora depois de termos chegado, apareceu o sogro do Cláudio, dizendo para tirar a carrinha do portão”.
“O Cláudio tentou fazer alguns apelos, mas obteve sempre a mesma resposta: Vai-te embora. Tira daí o carro.”

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