O MEU FILHO NÃO TINHA PROBLEMAS DE SAÚDE

O Procurador e o assistente inquiriram, na tarde de quinta-feira, dia 6, António Ferreira da Silva, sobre a sua intervenção nas visitas da vítima à filha.
O advogado José Ricardo Gonçalves perguntou ao arguido se tinha memória de ter protelado algumas das visitas de Cláudio Mendes para ver a filha, e se se lembrava de um “mail” que este escrevera em que se lamentava de tentarem impedir que ele exercesse o direito de ver a menor, conforme tinha sido determinado pelo Tribunal de Família.
O procurador quis mesmo saber se havia decidido ser ele, avô materno, a definir onde e quando o pai podia estar com a criança, cuja guarda esteve na origem do conflito familiar que acabou em tragédia.
António Ferreira disse não se lembrar do “mail”, nem de adiamentos de visitas por si provocados, a não ser pontualmente e indicando sempre alternativas, justificando ser ele a combinar os encontros com Cláudio Mendes porque a sua filha já não falava com ele.

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