A Assembleia Municipal extraordinária convocada para esta quarta-feira pode marcar o inicio do fim da MoveAveiro criada no tempo da governação de Alberto Souto. O município alega estar encostado à parede: face ao défice da empresa municipal de mobilidade, na ordem dos 3,6 milhões de euros, o novo regime do sector empresarial local obriga a decisões drásticas, incluindo a extinção no prazo de meio ano.
Para já, os deputados vão ser chamados a votar o memorando com o grupo Transdev para ceder as três linhas principais, que são também as mais rentáveis.
“Qual é o sentido de os aveirenses andarem a pagar um autocarro se há quem faça isso de graça? Faz sentido andar a gastar 700 mil euros de gasóleo por ano se temos quem faça o serviço?”, questionava o autarca Élio Maia numa das últimas reuniões de Câmara.
A entrega a privados de serviços atualmente nas mãos da MoveAveiro não fica por aqui, pelo menos essa é a vontade da maioria PSD-CDS no executivo.
O presidente da Câmara pedirá a aprovação, igualmente para a concessão dos transportes fluviais, e concessão de parques de estacionamento público aliada aos lugares de parcómetros. Diário de Aveiro |