A Associação Empresarial de Águeda dirigiu um documento ao Primeiro-Ministro onde mostra o seu desagrado perante o cenário de aumento dos combustíveis apresentando três propostas.
As medidas passam pela redução imediata da taxa do ISP, deixar de fazer incidir imposto sobre imposto (IVA sobre o ISP) e regresso a título excecional, pelo prazo de um ano, à fixação do preço final pelo Estado, a fim de garantir preços mais baixos aos consumidores.
No ofício foram apresentados alguns parâmetros justificativos do desagrado dos portugueses face a este aumento, nomeadamente, a contribuição para "o aumento das matérias-primas, dos custos de distribuição nas empresas e aumentar as dificuldades das famílias".
Segundo nota da direção de Ricardo Abrantes "desde a liberalização dos combustíveis que os preços não param de aumentar e o mercado livre não funciona"; "O ISP é mais elevado no nosso País que no resto da União Europeia, subsistindo, ainda, a injustiça fiscal de fazer incidir o IVA sobre o ISP".
Ricardo Abrantes diz, mesmo que "a manutenção da atual política dos combustíveis prejudica a frágil competitividade, favorece os nossos concorrentes oriundos do leste e da Ásia e aumenta os custos de periferia da nossa Economia". Diário de Aveiro |