O responsável pela instituição Florinhas do Vouga diz que a pressão é grande para responder a todas as emergências sociais e que a sociedade civil precisa dar mais. Para o Padre João Gonçalves este é um momento importante em que a sustentabilidade das instituições não pode ficar em causa. O sinal de alerta numa semana em que a direção das Florinhas do Vouga reuniu para debater formas de captar a atenção de particulares e empresas.
"Temos mais um ano que a Troika nos deu. Ganhámos um ano, ganhámos mais dificuldades e mais pobres. Num cortejo temos os pessimistas que acham que isto não vai dar a parte nenhuma e, portanto, estamos todos a ir por um precipício. Eu gostava de me juntar ao outro cortejo, dos otimistas e daqueles que são capazes de criar novas oportunidades. Há muita coisa que as pessoas, hoje, podem partilhar, ainda. Os nossos agricultores podem passar pelas paróquias, pelos centros paroquiais e sociais, pela Cáritas e oferecer cenouras, batatas, uma couve. Isto para que possam dar as respostas necessárias para responder às primeiras necessidades, que são as necessidades da fome e que existem, realmente. Há fome à nossa porta". Diário de Aveiro |