O anterior presidente da Câmara de Aveiro, o socialista Alberto Souto, manifestou-se descontente com a escolha de Zulmira Gonçalves para directora do Museu de Aveiro. O antigo autarca refere-se à nomeação como “um acto de pura insensatez e de incompetência na gestão da cultura”.
O ex-líder do município junta-se às várias vozes que nos últimos dias se insurgiram contra a opção tomada pela Direcção Regional de Cultura do Centro, que passou a tutelar o Museu de Aveiro, de substituir o anterior director, empossado há poucos meses, por Zulmira Gonçalves.
“A designação de uma chefe de divisão da Câmara de Coimbra para directora do Museu de Aveiro, em regime de ‘part time’, ao contrário do que possa parecer, não é uma provocação bairrista, não é uma falta de respeito aos aveirenses, não é uma nomeação política, não é uma desqualificação do museu, não é uma estratégia errante e errática, não é uma medida de mercearia, não é o incumprimento de regras concursais: é mesmo um acto de pura insensatez e de incompetência na gestão da cultura”, avalia Alberto Souto, chefe do executivo municipal entre 1997 e 2005.
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