A sustentabilidade do Museu de Aveiro é uma das metas traçadas pela Direção Regional de Cultura do Centro e desafio para a nova direção liderada por Zulmira Gonçalves.
Segundo as novas linhas orientadoras, a política de isenções e descontos vai ser alterada. O Museu de Aveiro é entre os seis museus agora tutelados pela DRCC o mais rentável: consegue 10% de receitas para suportar as despesas de funcionamento, que rondam meio milhão de euros por ano.
A diretora regional,Celeste Amaro, colocou a fasquia alta para se conseguir uma gestão auto-sustentável. “Se cobrir o orçamento de funcionamento, se de 54 mil euros passar para 200 mil ficaríamos muito contentes. Precisamos de triplicar a receita”.
O museu gasta quase 338 mil euros são encargos com os seus 20 funcionários. Não há risco de despedimentos. Nos ingressos, a política não é aumentar mas redefinir os descontos atuais.
“Não será como até agora que há uma série de categorias. Até a bilhética é uma coisa que não cabe na cabeça de ninguém. Mas os preços não vão ser mais caros”, garante a responsável da Direção Regional.
A tutela regional vai incentivar outras medidas para aumentar as receitas, por exemplo alargando o horário de funcionamento até às 19h00. Mas também a rentabilização de espaços, entre salas de exposição e outros, um novo impulso da loja ou a exploração da cafetaria. Diário de Aveiro |