Zulmira Gonçalves apresentou-se esta tarde no Museu de Aveiro para iniciar funções como nova Directora da estrutura museológica. Celeste Amaro (Directora Regional de Cultura do Centro), Artur Côrte-Real (Director de Serviços responsável pelos Museus) e a nova Directora do Museu de Aveiro apresentaram a nova política da Direcção Regional de Cultura para os Museus que, no quadro da nova Lei Orgânica, passam a estar sob a tutela deste organismo.

Celeste Amaro garantiu que o Museu de Aveiro não será "menorizado" por passar para a nova tutela regional. Falou de uma nova politica central que implicou reduzir o número de Directores para um regime de Directores de serviço, designados por "Chefes de Serviço" e daí resultando a decisão de agrupar Aveiro e o Mosteiro de Santa Clara em Coimbra. "A gestão vai ser mais atenta, para aumentar receitas", disse. "A partir de amanhã é criado um modelo de gestão diferente, pretendemos uma nova gestão para todos os Museus", ambicionando fazer um balanço às alterações, dentro de um ano, "dentro de um ano quero perceber se as alterações foram boas ou más, deparo-me com um cenário muito complicado, em termos financeiros, nos Museus e em alguns deles a receita significa para a despesa apenas um por cento, de todos os Museus sob a alçada da Direcção Regional, o de Aveiro até é o que tem maior receita", sublinhou Celeste Amaro.

Zulmira Gonçalves, nova Directora do Museu de Aveiro, pretende, numa fase inicial, conhecer as pessoas e a dinâmica do Museu. "É prematuro falar do Museu, só iniciarei funções amanhã, aceitei o convite como um grande desafio, estou habituada a liderar pessoas e equipamentos, tarefa que desempenho desde 1996, não comecei a desempenhar estas tarefas ontem", disse.

Lauro Marques da Associação dos Amigos do Museu de Aveiro reuniu previamente com Celeste Amaro e Zulmira Gonçalves e diz-se "expectante quanto à orientação que venha a ser dada ao Museu de Aveiro".