A Fundação João Jacinto de Magalhães deverá ver confirmada a extinção formal já esta sexta-feira. A imposição do Governo e o relatório de uma auditoria financeira do Tribunal de Contas “acabam” com um dos “braços” da Universidade de Aveiro no campo da cultura.
O TC num relatório datado de 12 de Abril recomendava a extinção da Fundação João Jacinto Magalhães por considerar que a Fundação criada em 1991não estava “a desenvolver o seu fim primordial, o desenvolvimento científico e tecnológico, exercendo, para além de actividades culturais, uma actividade de carácter editorial que não decorre do seu objecto”.
Levantava também questões em torno dos fundos atribuídos por considerar que careciam de “fundamento e base legal”.
Manuel Assunção cumpre a recomendação mas na altura não gostou dos termos utilizados no relatório por considerar que davam uma imagem errada.
“Os objectivos iniciais da FJJM esgotaram-se e passou a assumir um papel de divulgação cultural. Aceitamos que a situação deve ser revista, mas fique claro que não estamos a falar de movimentos de fundos para entidades exteriores, a FJJM faz parte e é detida pela UA”. Diário de Aveiro |