A carteira profissional e o "exercício sério da profissão" é "meio caminho andado para reduzir a evasão fiscal". A ideia é defendida pelo Presidente da Associação de Artesãos “A Barrica”. Evaristo Silva (na foto), Presidente da Direcção, lembra que a Associação colabora nesse registo e na avaliação para a emissão da carteira. "Qualquer pessoa se pode inscrever na Associação, tem é de estar colectada e ter carteira de artesão, temos 50 associados legalizados, defendemos a legalidade", disse. "Temos de estar colectados não pode haver economia paralela, não fomentamos a fuga ao fisco, os agentes do artesanato são sérios e tem futuro". Os artesãos admitem que há vantagens na carteira profissional. A responsável pela marca “Alinhava as Cores”, Maria Palmira, da Gafanha da Encarnação, uma das mais recentes encartadas pela Barrica, considera que é um passo importante para o futuro profissional. "Tirar a carta de artesão não é fácil, os novos criadores devem ser valorizados e no processo de legalização deveriam, os responsáveis, considerar o artesanato urbano como qualquer outro tipo de artesanato, o processo de legalização, sendo legal, deveria ser mais acessível", referiu. Diário de Aveiro |